TESTE DE IMPAIRMENT
       Para execução correta da redução ao valor recuperável de ativos, é necessário a verificação ao fim de cada balanço. Tal verificação é conhecida como teste de impairment ou teste de recuperabilidade (também conhecido como teste de recuperabilidade de ativos). Através do resultado de tais testes, é possível confirmar a necessidade ou não da redução ao valor recuperável de ativos em questão. A execução de tais procedimentos são fundamentais para o correto controle do patrimônio e execução eficiente da Gestão Patrimonial.
       Teste de Impairment: por que ele é tão importante para sua empresa? Mais do que apenas uma das exigências da Lei 11.638/2007, o teste de recuperabilidade, ou teste de impairment, pode ser uma ferramenta bastante útil para que gestores possam fazer a correta avaliação do patrimônio de suas empresas.
       A lei 11.638/2007, em harmonia com as normas internacionais de contabilidade, instituiu o CPC 01 e normatizou como o teste de impairment deve ser realizado no Brasil. Entretanto, muitas dúvidas ainda surgem sobre esse assunto. Acompanhe o post de hoje e entenda melhor!
O que é o teste de impairment?
Segundo as normas de contabilidade, um ativo deve ser registrado pelo seu valor justo (fair value), que é o possível valor de realização do ativo. Impairment é uma palavra de origem inglesa, cujo significado é “deteriorar”. Com base nisso, o teste de impairment serve para avaliar o valor recuperável de um ativo depois de certa “deterioração”. Embora o conceito de deterioração e depreciação seja literalmente o mesmo, para a contabilidade, o teste de recuperabilidade e a depreciação são duas operações distintas. O teste de Impairment busca corrigir o valor contábil ajustando-o ao valor recuperável de um ativo, enquanto a depreciação, segundo o CPC e o IPAS, é a alocação de custos ao longo da vida útil de um bem. Os elementos para o cálculo de um e de outro são distintos.
Como realizar o teste de impairment?
Para que seja realizado o teste, o ativo precisa ser avaliado sobre duas óticas e dois valores:
  • Valor líquido de venda — o valor líquido que determinado ativo alcançará caso seja vendido. Para isso, são deduzidos os custos que podem ser gerados pela venda. Para obter esse valor, deve-se avaliar o preço de mercado do ativo.
  • Valor líquido de uso — o valor que determinado ativo ainda pode gerar para a empresa. Para chegar a esse número é necessário trazer o fluxo financeiro futuro gerado por esse ativo para valor presente. Para maiores detalhes sobre como realizar o fluxo de caixa, consulte a resolução CFC 1.292/2010.
  • Uma vez realizado o teste de valor líquido de venda e o de uso, atinge-se o valor realizável, que é aquele que, entre esses dois, for o MAIOR. Em seguida, apura-se a diferença entre o valor realizável e valor contábil, que é o valor de custo histórico menos a depreciação.

    Quais as vantagens?
           Além de ser uma obrigação das empresas de capital aberto, prevista em lei, o teste de impairment ajuda a deixar o balanço ajustado à realidade atual e a contabilidade mais precisa, o que facilita muito a tomada de decisão, uma vez que, principalmente para essas empresas, o balanço deve estar bem ajustado antes de sua divulgação. É importante salientar que não há reflexos fiscais para empresas de lucro real. Segundo a Lei 11.941/2009, o teste de recuperabilidade não é dedutível em impostos federais, como é o caso do IRPJ e o CSLL.

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